Rogério Marinho, ministro de Desenvolvimento Regional, visitou a nova Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Jarivatuba nesta quinta-feira (27), como parte da agenda de compromissos do Governo Federal em Santa Catarina.
Marinho conheceu as instalações da estação de tratamento, localizada na zona sul de Joinville, que é uma das maiores deste modelo no país. A unidade, que se encontra em fase de pré-operação, teve financiamento do Orçamento Geral da União (OGU).
“O Ministério de Desenvolvimento Regional aproxima o Governo Federal dos municípios, acompanhando obras e projetos em todo o país. Fiquei encantado com a competência e a ousadia de Joinville em avançar em temas fundamentais para o desenvolvimento da cidade”, destaca o ministro Marinho.
ETE Jarivatuba
A Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) do Jarivatuba está em fase de pré-operação desde março deste ano. Os principais benefícios trazidos pela tecnologia implantada na unidade são a redução dos odores do tratamento e a melhor qualidade do efluente final.
A ETE Jarivatuba é uma das estações mais modernas da América Latina e atende cerca de 190 mil moradores das regiões Norte, Leste, Central e Sul de Joinville. A capacidade de tratamento atual é de 400 litros por segundo e será ampliada para 600 litros por segundo quando a unidade entrar em operação em sua totalidade.
O investimento da obra é de R$ 94 milhões, valor que inclui, além da própria estação, os demais equipamentos e tubulações que fazem parte do sistema de esgotamento sanitário. Desse montante, R$ 48,5 milhões são recursos do Orçamento Geral da União (OGU), do Ministério do Desenvolvimento Regional, e o restante é composto por recursos próprios da Águas de Joinville.
Como funciona
O tratamento de esgoto realizado na ETE Jarivatuba é do tipo lodo ativado por batelada, sistema em que os funcionários da estação têm total controle dos processos e operações.
São quatro tanques, e em cada um deles ocorrem todas as etapas do tratamento, a oxidação biológica e a decantação do esgoto. Neste sistema, a injeção de oxigênio ativa bactérias aeróbias, que se alimentam de matéria orgânica e a decompõem em um processo que não gera odores.
O efluente tratado é encaminhado para outro reator, onde raios ultravioleta realizam a desinfecção final para, então, retornar ao meio ambiente.